terça-feira, dezembro 13, 2005

MERCADANTE, A BESTA

RECONSTRUINDO
ALOIZIO MERCADANTE
A pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE é fonte estatística abrangente, que permite traçar um quadro bastante aproximado da situação do país. Suas informações possibilitam a elaboração de cenários consistentes que vão além de meras conjecturas, como a revelada recentemente por um prefeito tucano, o qual, acometido de "febre palanquosa", não habitual ao seu estilo comedido, afirmou que qualquer candidato do PSDB derrotará Lula nas próximas eleições.Pois bem, essa previsão arrogante não encontra amparo nos humildes mas sólidos dados da Pnad/2004. Com efeito, tal pesquisa mostra que o governo Lula vem reconstruindo o país econômica e socialmente e fez mais para os eleitores nos seus dois primeiros anos do que o governo anterior em seus oito anos.Comecemos pelo emprego, assunto tão olvidado pela administração anterior, à exceção da geração de postos de trabalho em outros países, generosamente propiciada pela política de abertura econômica desordenada. De acordo com o IBGE, em 2004 registrou-se o maior nível de ocupação (pessoas com trabalho na população em idade ativa) desde 1996. Essa alta na ocupação foi ocasionada pelo extraordinário aumento dos empregados com carteira de trabalho, que chegou a quase 2 milhões no ano referido. Assim, o governo Lula está não apenas gerando emprego, mas também revertendo a perversa tendência anterior da "precarização" do mercado de trabalho.Outro ponto positivo foi o da renda. Em 2004, interrompeu-se outra tendência perversa: a de queda na renda da população. De fato, o rendimento médio estabilizou-se, após cair continuamente desde 1997. Entretanto, análise pormenorizada revela que a renda da metade mais pobre da PEA cresceu 3,2%, possibilitando a redução da concentração dos rendimentos, chaga secular da nossa sociedade. Destaque-se, ainda, que um estudo da FGV, realizado com base na Pnad/2004, mostrou queda de 8% no nível de miséria do país. Essa grande redução no número de miseráveis pode ser atribuída, em parte, ao sucesso de programas sociais do governo Lula, como o Bolsa-Família, que já atinge mais de 8 milhões de lares.Pode-se também salientar outros indicadores muito alvissareiros, como a redução da taxa de analfabetismo de 11,8% (2002) para 11,2% (2004), o aumento expressivo do número de estudantes, o incremento de 3,5% de domicílios com esgotamento sanitário adequado e a melhoria nas condições de vida, expressa no notável crescimento do número de lares com telefone fixo, celular, microcomputador e outros produtos essenciais à vida moderna.Pena que essas informações tão positivas tenham sido obscurecidas pela névoa pessimista da crise política, a qual já ameaça comprometer o bem-sucedido esforço de desenvolvimento empreendido nos últimos anos. A queda do PIB no terceiro trimestre é, em grande parte, fruto das incertezas geradas pela crise, já que o emprego e o consumo continuaram a crescer. Mas a paralisia que as "aves de mau agouro", muitas de bico longo, tentam impor ao país não prevalecerá.
Aloizio Mercadante, 51, é economista e professor licenciado da PUC e da Unicamp, senador por São Paulo e líder do governo no Senado Federal.
Internet: www.mercadante.com.brE-mail - mercadante@mercadante.com.br

Deve ser cientificamente comprovado que os petistas sofrem de amnésia ou de falta de inteligencia. Após lerem o texto acima relembro que o presidente Lula é aquele que não viu, não ouviu e não sabia de nada da corrupção que tomou Brasília. Corrupção esta implantada pelo PT. Óbvio que na administração do PSDB também houve MUITA corrupção, mas nunca patrocinada pelo partido e seus membros.
Mas enfim, vale lembrar que o fato de hoje quase todos terem um aparelho celular é conseqüencia do processo de privatização das teles. Hoje o agronegócio é uma das valvulas propulsoras deste país e já figura como celeiro do mundo, tudo fruto do processo de modernização rural com ganhos produtivos impulsionado por programas como Moderfrota e fortalecimento da Embrapa, realizadas por Pratini de Moraes. Hoje o acesso ao ensino fundamental ultrapassa os 90%, graças aos esforços do ex-ministro Paulo Renato na gestão FHC. Houve uma queda brusca na porcentagem de crianças que trabalham ao invés de irem para a escola, coisa que começa a mudar em algumas regiões durante a administração do PT. Na área da saúde ninguem discute os avanços alcançados pelo ex-ministro José Serra, queda da taxa de mortalidade infantil a taxas de países desenvolvidos, programa de combate a AIDS reconhecido mundialmente como o melhor programa público de combate a esse mal, cobrança por resultados e eficiência dos funcionarios públicos citando como exemplo hospitais onde os médicos, embora contratados e remunerados, nunca compareciam para trabalhar gerando filas para quem não pode esperar.
Os programas sociais e a estabilidade econômica, grandes orgulhos do governo atual, foram idealizados e realizados na gestão anterior, nos tais oito anos citado pelo senador Mercadante onde para ele nada se fez. Antes de Lula se tornar presidente Mercadante, com seu status de "grande" economista, defendia ferozmente uma mudança na política econômica, dizia que somente assim o Brasil cresceria e geraria empregos, hoje é um dos que se orgulha da ultra-ortodoxia da atual economia.
O Brasil é um dos países "BRIC" escolhido pela Goldman Sachs como promissora economia para as próximas décadas, os últimos dois anos foram considerados como um período muito próspero para o mundo, Rússia, Índia e China apresentam crescimento de praticamente dois dígitos, enquanto o sócio B dos BRIC "cresce" com mesmas taxas dos oito anos FHC, aquelas criticadas por Mercadante, onde ocorreram inúmeras crises internacionais e ataques especulativos. Lula além de surdo, cego e mudo perdeu todas as oportunidades possíveis, mesmo com a economia a favor como nunca só conseguiu fazer mais do mesmo.
Nosso caro senador Mercadante ao afirmar que o país está sendo construido em dois anos o que foi destruido em oito demonstra séria debilidade mental. Nada contra as pessoas com retardo mental, porém um cargo como senador não pode comportar pessoa assim. Mercadante é candidato ao governo do estado mais importante de uma das maiores economias do mundo, espero que também não contemple o medíocre, valorize o ridículo e a mesmice.